O Projeto Família Busato nasceu para conectar as histórias e memórias da nossa família espalhada pelo Brasil. Estamos construindo uma Biblioteca Familiar, um espaço onde cada relato e contribuição têm seu lugar especial. Aqui, valorizamos cada detalhe: uma foto antiga, uma história marcante ou uma tradição.


Explore, compartilhe e faça parte dessa jornada. O Projeto Família Busato é de todos nós!

Histórias, memórias e conexões, sem limites.

Nossa Trajetória

A família Busato tem origem italiana, especificamente da região de Treviso, no norte da Itália. Os primeiros imigrantes se estabeleceram principalmente em São Paulo e no Rio Grande do Sul. O pioneiro, Giovanni Buzatto, imigrou para o Brasil em 1881, sendo seguido por outros membros nos anos subsequentes. Em São Paulo, Bortolo fixou residência na Fazenda Santa Gertrudes, onde teve seis filhos, cujos descendentes se espalharam por diversas cidades paulistas, como Rio Claro, Limeira, Araras, São Carlos e São Paulo. No Rio Grande do Sul, Girólomo Busato foi um dos precursores da família, tendo 16 filhos que inicialmente marcaram presença na história de Casca e Vila Maria, antes de se espalharem pelo Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Afinal, é Busato, Busatto ou Buzato?

Antigamente, erros nos registros dos cartórios e tabelionatos eram comuns, o que levava famílias de mesmo sangue a se distanciarem por causa da escrita do nome. Este projeto é para todos os Busato, Busatto, Buzato ou outras variações que possam ter se afastado nesse processo.

Casa Busato: memória viva de Casca!

A Casa Busato, um dos casarões mais antigos de Casca, celebra 121 anos de história, entrelaçando-se com a trajetória do município. Construída em 1904, foi a primeira casa comercial do então distrito de São Luiz de Guaporé, desempenhando papel fundamental no desenvolvimento econômico da região. Ao longo dos anos, enfrentou ameaças de demolição, mas foi tombada como patrimônio histórico em 1994, garantindo sua preservação. Em 2018, tornou-se o Museu Municipal Albino Busato, abrigando um rico acervo cultural. Hoje, a Casa Busato segue como símbolo da identidade local, reforçando a importância da preservação do patrimônio histórico.

Memórias em Imagens: Reviva a História!

A Casa Busato ao Longo do Tempo!

O que o Cinema tem a ver com os Busato?

A Família Busato já deu até nome para cidade!

O município de Vila Maria teve sua origem no início do século XX, com a chegada de imigrantes italianos vindos de diversas cidades da Serra Gaúcha. O desenvolvimento começou com a compra de terras por Constante Lótici, que instalou um comércio local, e em 1917 vendeu tudo para Maria Busato, cuja presença deu nome ao local. Na década de 1930, Maria doou terras para a construção de uma capela, e em 1933 foi criada a Paróquia de Nossa Senhora da Saúde.


O povoado cresceu com o trabalho de agricultores e diversos profissionais, tornando-se o sétimo distrito de Guaporé em 1924. O Cônego Guilherme Maschio, nomeado vigário em 1938, impulsionou tanto o crescimento espiritual quanto material da vila, construindo igrejas e pontos turísticos religiosos. Em 1957, Vila Maria passou a pertencer a Marau e, finalmente, em 1988, tornou-se município, sendo hoje conhecida como a "Capital Regional do Ecoturismo

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Fotos da Família

Cada foto é um registro de memórias, conquistas e momentos que unem gerações. Explore nossa galeria e conheça um pouco mais sobre aqueles que fazem parte da nossa família.

Relatos da Família Busato

Abaixo, encontram-se os relatos da família Busato, que compartilham detalhes sobre sua história, vivências e trajetória, oferecendo um panorama valioso sobre as experiências dessa família ao longo do tempo. Esses relatos ajudam a compreender as influências culturais, os desafios enfrentados e as conquistas alcançadas, preservando a memória e a identidade da família Busato.

Imagem da área central de Casca em 1915, em destaque a Casa Busato

A imagem da área central de Casca em 1915, com destaque para a Casa Busato, reflete a construção da identidade local por meio da memória e do patrimônio cultural. A forte presença ítalo-brasileira na cidade, mencionada por Donin (2019), se expressa na ocupação do espaço, nas tradições e na forma como o município promove seu turismo e festividades. Nesse sentido, edificações como a Casa Busato simbolizam a influência desse grupo na formação da cultura local, tornando-se marcos visuais da identidade coletiva.


A fotografia preserva a memória da cidade, permitindo que gerações futuras reconheçam sua evolução e os elementos que moldaram sua história. Mesmo que a Casa Busato não exista mais, seu registro visual e seu significado permanecem no imaginário local, reforçando a conexão entre passado e presente. Como parte do patrimônio cultural, sua imagem pode ser valorizada por meio de musealização e iniciativas de preservação, garantindo a continuidade da identidade de Casca ao longo do tempo.

Foto da década de 1920 - Foto de Maria Busato e Silvio Barbieri

Maria e Silvio Barbieri formaram o próximo casal. A família Barbieri possuía casa de comércio no interior do então distrito de Casca. Segundo relatos, a família Barbieri também era composta de comerciantes, e fazia diversos negócios com os Busato, de modo que o casamento dos filhos foi visto com “bons olhos” por ambas as partes.

Foto da década de 1920 - Foto de Ângelo Busato e Isabel Mioni

Ângelo casou-se com Isabel Mioni, irmã da sua cunhada Dosolina, ambas filhas de Antônio Mioni, sócio dos Busato. Ângelo era “contador”, administrador dos negócios da família e posteriormente tornou-se industrialista.

Foto da década de 1920 - Foto de Alexandre Busato e Angelina Negreto

Alexandre Busato casou-se com Angelina Negreto, cuja família é procedente de Veranópolis e também do ramo comercial. Nessa linha, seguimos com os matrimônios; Adelina e Júlio Roncati. A família do noivo também vinha da veia comercial, tendo negócios na ex-colônia de Guaporé; Guerino casou-se com Modesta Camilotti. Ele era responsável pelos moinhos e luz elétrica no distrito de Casca;

Irmãos Busato - 1924

A fotografia de 1924 destaca a atuação da família Busato no comércio da ex-colônia de Guaporé. O nome correto é Girolamo Busato Secondo, pois seu patriarca também se chamava Girolamo Busato. A família diversificava seus investimentos, combinando negócios individuais e societários, incluindo parcerias com pessoas externas ao círculo familiar, muitas vezes integradas via matrimônio. Em Passo Fundo, a casa comercial fundada em 1924 perdeu prioridade à medida que os investimentos se expandiram para outras localidades. Albino Alberico Busato possuía comércio em Casca, Girolamo Busato Secondo em São Domingos e Ugo Antônio Busato também em Casca. A estratégia de espalhar os negócios pelo interior garantia maior segurança financeira, reduzindo os riscos de perda de capital.

Casa Comercial Irmãos Busato & Cia Ltda em Passo Fundo - 1924

Em 20 de junho de 1927, foi inaugurado o Moinho São Luiz, nomeado em homenagem à localidade de São Luis de Guaporé (Casca). Em 1930, com a entrada de novos sócios, a empresa passou a se chamar Busato, Lângaro & Cia Ltda. O moinho produzia quatro tipos de farinha de trigo, e uma delas garantiu à empresa o primeiro lugar entre as melhores marcas do Rio Grande do Sul, com vendas também para outros estados e para a Argentina. Localizado em Passo Fundo, próximo à via férrea, o empreendimento facilitava o transporte da produção por trem, ampliando seu alcance comercial.

Albertina Busato e Anacleto Mathias Roman - 17-09-1938

Albertina casou-se com Anacleto Mathias Roman em 17 de setembro de 1938, no distrito de Casca. Anacleto era industrialista e contador. Já Ermelinda casou-se com Hilário Trombeta, também industrialista, que se tornou sócio na indústria de óleo da família Busato.

Olinto Nilo Busato casou-se com Irma Maria Zonatto em 21 de setembro de 1946, no distrito de Casca. A família Zonatto era proprietária do Hotel Farroupilha, que mantinha uma relação próxima com os Busato, pois era abastecido pelos produtos das casas comerciais da família. Os matrimônios dos Busato ocorreram, em sua maioria, com descendentes de imigrantes italianos ligados ao comércio e à indústria, refletindo os costumes herdados da Itália camponesa. Essa tradição de casamentos dentro da mesma etnia preservava laços culturais e fortalecia a estrutura econômica das famílias, algo comum em núcleos menores.

Casamento de Nilo Busato e Irma Maria Zonatto - 21 de setembro de 1946

Octávio Busato, nascido em 4 de junho de 1916 e falecido em 5 de novembro de 2012, casou-se com Maria Laura Bernardi Pandolfo em 25 de junho de 1938, no distrito de Casca. Maria Laura, nascida em 5 de novembro de 1918 e falecida em 23 de agosto de 1970, era filha de Severino Pandolfo, comerciante e industrialista atuante na Colônia de Guaporé e, posteriormente, em Nova Prata.

Foto de Maria Laura Pandolfo e Octávio Busato - 1960

Colação de grau em magistério de Iracema Busato Mocelin - 1960

Ao emigrarem, a família Busato já possuía vínculos com o comércio e uma rede de apoio no Rio Grande do Sul, o que lhes garantiu melhores condições em comparação a muitos imigrantes italianos. Albino Busato, alfabetizado e de origem urbana, priorizou a educação dos filhos, permitindo que Iracema, Delézia e Maria Lucina cursassem o ensino superior, algo raro para mulheres na época. A valorização da educação é evidenciada na fotografia pelo traje de colação de grau, o anel de formatura e a presença da freira, reforçando a influência da educação católica na família.

Vista da Casa Albino Busato em 1999, Esquina Rua Tiradentes

Esta fotografia foi tirada durante o levantamento fotográfico realizado após o ato de tombamento, evidenciando o estado de deterioração do prédio e a necessidade urgente de uma restauração. A imagem reflete as condições precárias da Casa Busato na época, destacando a importância de preservar esse patrimônio histórico. Fonte: Museu Municipal Albino Busato – Foto 1 do Levantamento arquitetônico da Casa Busato – Faculdade de Engenharia e Arquitetura – Universidade de Passo Fundo (1999).

Conheça o criador do projeto

Luiz Carlos Busato

Luiz Carlos Busato, nascido em 1948, em Caçador (SC), é arquiteto, urbanista, empresário e político. Filho de Luiz Jeronymo Busato, que introduziu os primeiros cinemas em Canoas (RS) na década de 1950, Busato foi vereador, prefeito de Canoas, secretário de Estado e está em seu quarto mandato como deputado federal. Idealizou o projeto para preservar histórias e legados da Família Busato, fortalecendo sua árvore genealógica.

Muito Obrigado

Por fazer parte do Projeto Família Busato! Sua visita e contribuição são essenciais para manter viva a história da nossa família. Juntos, estamos construindo um legado que unirá gerações.

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Criado por Agência CAPP

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